O comércio varejista paulistano encerrou maio com 997.568
trabalhadores com carteira assinada, queda de 0,5% em relação a abril, quando
998.100 compunham o contingente de empregados. Em maio, o saldo de empregados -
diferença entre número de admitidos e de demitidos - no comércio varejista foi
de -532, ou seja, 47.587 admitidos contra 48.119 demitidos.
O levantamento foi realizado pela Federação do Comércio de
Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos
dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE).
Apesar da queda entre abril e maio, houve crescimento de
1,7% no número de empregados formais no comércio em comparação com o mesmo
período do ano interior.
Analisando os dados dos cinco primeiros meses de 2013,
observa-se que foram perdidas 9.539 vagas no comércio varejista da região
metropolitana de São Paulo. De acordo com a FecomercioSP, os números revelam
que os empresários continuam cautelosos em aumentar seu quadro de funcionários,
uma vez que o cenário geral da economia não está favorável para que isso
ocorra, devido ao seu baixo crescimento, à inflação acima do teto da meta
estabelecida pelo governo (6,5%), à redução do nível de consumo das famílias, à
perspectiva de aumento das taxas de juros e à queda da confiança do consumidor
e do empresário.
Observando somente o número de admitidos nos cinco primeiros
meses de 2013, o comércio contratou 231.321 contra 232.385 no mesmo período de
2012, registrando queda de 0,5%. Por outro lado, houve aumento na quantidade de
demitidos no mesmo período. Foram desligados 241.144 trabalhadores de janeiro
até maio de 2013 - crescimento de 3,5% no comparativo entre o mesmo período de
2012, quando 233.007 trabalhadores perderam emprego.
Em maio, somente três segmentos do varejo aumentaram a mão
de obra: supermercados (458), farmácias e perfumarias (643) e materiais de
construção (213).
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