quinta-feira, 15 de agosto de 2013

APESAR DO PREJUÍZO DE R$ 4 BILHÕES, APENAS 3 EM CADA 10 SUPERMERCADOS PRIORIZAM A PREVENÇÃO DE PERDAS

Um prejuízo bilionário, constante e evitável, para o setor  supermercadista brasileiro. De acordo com a 13ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro, elaborada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) em parceria com a FIA/Provar, Ibevar e Nielsen, apresentada no dia 14, os prejuízos dos supermercados com perdas de todos os tipos foram de R$ 4,74 bilhões, cifra equivalente a 1,95% do faturamento do setor. Realizada entre junho e julho de 2013, a pesquisa consultou 214 empresas, que, juntas, possuem 2.217 lojas e mais de 250 mil funcionários.

O diretor de Comunicação da Gunnebo Gateway Brasil, Luiz Fernando Sambugaro destaca a análise feita pelo vice-presidente da Abras, Marcio Milan, no evento de apresentação da pesquisa: “Ela contribui para mostrar a importância e popularizar ainda mais o tema da prevenção de perdas. O lucro líquido do setor supermercadista em 2012 foi de apenas 1,90% sobre o faturamento bruto, enquanto as perdas atingiram 1,95%. Se o supermercadista conseguir diminuir esse índice, o seu esforço é transferido para a última linha do balanço, melhorando o resultado da empresa”. 
Para Sambugaro, ele foi preciso e muito feliz na análise. “O próprio estudo constata que, de cada 100 empresas consultadas, apenas 28 possuem uma área específica de prevenção de perdas, ou seja, a maioria não planeja ações para reduzir as consequências de uma das principais causas de prejuízo para o negócio e nem sequer realizam medições do que perdem com furtos internos e externos, por exemplo”, afirma o diretor da Gunnebo Gateway Brasil, (www.gateway-security.com.br), líder nacional em soluções tecnológicas para a proteção eletrônica de mercadorias no varejo e uma das maiores companhias do mundo na área de segurança.

O estudo revela também que os furtos externos e internos de mercadorias continuam sendo as principais causas das perdas nos supermercados. Elas são responsáveis por 21,4% e 13,1%, respectivamente, das ocorrências nesses estabelecimentos. Perdem apenas para as quebras operacionais (produtos danificados pelos clientes, validade vencida, embalagens vazias cujo conteúdo é furtado etc.), com um índice de 33,4%.

A novidade dessa edição da pesquisa foi o levantamento das perdas nas principais seções do varejo supermercadista. Perfumaria (1,49%), Eletro (0,45%) e Têxtil (0,44%) estão entre os 12 departamentos que mais sofrem prejuízos. Os três mais visados pelos clientes e funcionários mal intencionados são Perecíveis (2,91%), Açougue (2,24%) e Frutas, Legumes e Verduras (4,22%).

A avaliação mostrou ainda que as tecnologias mais utilizadas para prevenir os prejuízos com as perdas são o circuito interno de TV (CFTV) e os alarmes de acesso, com índices de 40,7% e 31,3%, respectivamente.

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