Em julho, o comércio varejista do país
cresceu 1,9% no volume de vendas e é o maior resultado desde janeiro de 2012
(2,8%).
Entre as dez atividades, oito têm
variação positiva - Com ajuste sazonal, oito das dez atividades obtiveram variações
positivas em volume de vendas: Tecidos, vestuário e
calçados (5,4%); Outros artigos de uso
pessoal e doméstico (3,9%); Equipamentos
e material para escritório, informática e comunicação (3,5%); Móveis e eletrodomésticos (2,6%); Hipermercados, supermercados, produtos
alimentícios, bebidas e fumo (1,8%); Artigos
farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos
(1,3%); Material de construção
(0,8%) e Livros, jornais, revistas e
papelaria (0,6%). As variações negativas ocorreram em Combustíveis e lubrificantes (-0,4%) e Veículos e motos, partes e peças
(-3,5%).
Já na comparação com julho de
2012, todas as atividades cresceram. Os resultados, por ordem de importância na
formação da taxa global, foram: Móveis
e eletrodomésticos (11,0%); Hipermercados,
supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,6%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico
(12,0%); Combustíveis e lubrificante
(7,5%); Artigos farmacêuticos, médicos,
ortopédicos e de perfumaria (11,6%); Tecidos,
vestuário e calçados (5,9%); Equipamentos
e materiais para escritório, informática e comunicação (8,1%) e Livros, jornais, revistas e papelaria
(1,4%).
Em termos de impacto no resultado
do mês, no que se refere ao volume de vendas, a atividade de Móveis e eletrodomésticos, com aumento
de 11,0% no volume de vendas em relação a julho do ano passado, foi responsável
pela maior participação (22,4%) da taxa global do varejo. A atividade vem
apresentando taxas de crescimento positivas devido à política de incentivo do
governo ao consumo, através da manutenção de alíquotas de IPI reduzidas. Nas
taxas acumuladas, as variações foram de 4,8% no ano e 7,1% em 12 meses.
Hipermercados, supermercados,
produtos alimentícios, bebidas e fumo,com variação de 2,6% em julho, sobre igual mês do ano
anterior, foram responsáveis pela segunda maior participação no resultado do
varejo (21,8%). A atividade apresenta desempenho abaixo da média, em função do
comportamento dos preços dos alimentos, que cresceram acima do índice geral no
período de 12 meses: 11,9% no grupo alimentação no domicilio, contra 6,3% da
inflação global, segundo o IPCA. Nos resultados acumulados, as taxas foram de 0,6%
para o acumulado dos primeiros sete meses do ano, e 3,7% no dos últimos 12
meses.
A atividade de Outros artigos de uso pessoal e doméstico,
que engloba segmentos como lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos
esportivos e brinquedos, registrou crescimento de 12,0% no volume de vendas em
relação a julho de 2012, exercendo, com isto, o terceiro maior impacto (18,9%)
na formação da taxa do varejo. Em termos de acumulados as variações foram de
10,0% no ano e de 10,7% nos últimos 12 meses.
O comércio varejista ampliado, que
inclui o varejo e as atividades de veículos, motos, partes e peças e de
material de construção, registrou em relação ao mês anterior variação de 0,6%
para o volume de vendas e de 0,8% para a receita nominal na série com ajuste
sazonal. Comparado com o mesmo mês do ano anterior (sem ajuste sazonal), as
variações foram de 3,7% para o volume de vendas e de 9,6% para a receita
nominal. No acumulado do ano e dos últimos 12 meses o setor apresentou taxas de
variação de 3,7% e 5,8% para o volume e de 8,7% e 9,4% para a receita nominal
de vendas, respectivamente.
Veículos, motos, partes e peças registrou queda de -3,5% em
relação a junho. Comparando com julho do ano anterior, a variação foi de -1,8%.
Nos acumulados, as variações foram de 3,2% nos sete primeiros meses e 6,2% nos
últimos 12 meses. Quanto a Material de construção,
as variações para o volume de vendas foram de 0,8% sobre o mês anterior e de
10,6% em relação a julho de 2012. Nos resultados acumulados, as variações foram
de 7,4% nos sete primeiros meses e 7,2% nos últimos 12 meses.
Na comparação com julho de 2012,
resultado negativo apenas no Acre - Das 27 unidades da federação, apenas o Acre obteve
resultado negativo, em julho, com queda de -1,7% no volume de vendas em relação
ao mesmo mês do ano anterior. Os destaques em termos de taxa de crescimento
foram Mato Grosso do Sul (15,7%), Paraíba (13,8%), Rio Grande do Norte (10,9%),
Rondônia (10,9%) e Pernambuco (10,7%). Quanto à participação na composição da
taxa do comércio varejista, destacaram-se São Paulo (5,7%), Rio
de Janeiro (6,4%), Paraná (8,8%), Rio Grande do Sul (7,9%) e Santa Catarina
(8,0%).
Em relação ao varejo
ampliado, 21 unidades da federação apresentaram variação
positiva no mesmo período de comparação. As maiores taxas de desempenho no
volume de vendas ocorreram na Paraíba (15,1%), Mato Grosso do Sul (11,3%), Rio
Grande do Norte (10,0%), Rio Grande do Sul (9,9%) e Piauí (9,7%). Em termos de
impacto no resultado global do setor, os destaques foram para o Rio de Janeiro
(7,9%), Rio Grande do Sul (9,9%), São Paulo (1,6%), Paraná (7,0%) e Santa
Catarina (5,1%).
Ainda por unidades da federação,
os resultados sobre o mês anterior com ajuste sazonal, para o volume de vendas,
foram positivos em 21 unidades da federação, sendo destaques as taxas do Mato
Grosso do Sul (6,0%), São Paulo (3,2%), Rio de Janeiro (2,6%), Rio Grande do
Sul (2,6%) e Santa Catarina (2,5%). As maiores quedas foram registradas em
Roraima (-1,4%), Mato Grosso (-1,4%) e Tocantins (-0,9%).