sexta-feira, 30 de agosto de 2013

TRÊS FRANQUIAS FORAM ABERTAS POR HORA NO PRIMEIRO SEMESTRE


O levantamento da Rizzo Franchise mostra que vale à pena apostar em franquias por ser uma forma de empreendedorismo eficiente e promissora. Além disso, uma pesquisa do Sebrae aponta que a taxa de mortalidade das franquias é de 15%, contra 80% dos demais negócios. Conheça alguns exemplos de franquias de diferentes segmentos para abrir o próprio negócio

Segundo a pesquisa da Rizzo Franchise, de janeiro a junho de 2013, foram realizadas o equivalente a 765 inaugurações por mês ou 25 por dia, ou seja, cerca de três franquias foram inauguradas por hora útil no primeiro semestre. Foram 4.591 novas unidades instaladas de redes já existentes, totalizando 195.059 unidades em todo o Brasil.

Em paralelo a isso, um estudo da Endeavor mostra que mais da metade dos brasileiros querem abrir o próprio negócio: cerca de 76%. Dos entrevistados, 20% diz que é “muito provável” que o façam. 50% disseram que pretendem empreender já nos próximos cinco anos.

Em meio a este cenário, existem possibilidades de empreender no Espírito Santo, bem como cases de sucesso. Veja os exemplos abaixo de diferentes segmentos como opção no mercado:

Saúde e Beleza: O setor de saúde e beleza foi o que segundo mais cresceu. Foram 722 novas unidades
D’pil: Trata-se de uma empresa 100% brasileira, que trouxe um conceito inovador de fotodepilação, fotorrejuvenescimento e fototerapia através do método de Luz Intensa Pulsada. A rede D’pil possui mais de 460 unidades espalhadas por todo território nacional e inicia suas atividades em diversos países da América Latina e Europa. A marca se destaca por estar em constante inovação, buscando no mercado de ponta as melhores opções para agregar benefícios aos seus clientes, com segurança comprovada por certificações nacionais e internacionais.

Negócios e serviços: este ficou em primeiro lugar, com 873 novos franqueados. 
Seguralta Franchising: A Seguralta Bolsa de Seguros está no mercado há mais de 40 anos com mais de 100 mil clientes atendidos, assessorando-os para proporcionar tranquilidade e segurança. Desde 2008, a Seguralta Franchising disponibiliza modelos de negócios no formato de franquias. As franquias oferecem seguros individuais e empresariais, previdência privada, consórcio de imóveis & automóveis e financiamento de veículos. São mais de 500 unidades no Brasil nos modelos Standard e Home Based.

Praquemarido: Incorporada a SMZTO Holding de Franquias em 2011, a empresa Praquemarido possui atualmente 75 franqueados e é referenciada no mercado pelo meticuloso processo de expansão, que prioriza a padronização e qualidade dos serviços prestados em cada unidade de atendimento. Seguindo esta premissa, a empresa possui rígido processo de capacitação de seus colaboradores e segue regras como apresentação de antecedentes criminais em 100% de suas contratações.

Protezione: Lançada em janeiro de 2012, a Protezione é uma empresa do grupo SMZTO Holding de Franquias. Com 35 unidades espalhadas pelo país, a marca se destaca por oferecer serviços personalizados de segurança, desenvolvendo projetos a partir de análises individuais. A franquia inclui a comercialização de equipamentos de última geração e também o oferecimento de serviços de monitoramento e suporte técnico. Para garantir a qualidade e eficiência de cada atendimento, a Protezione treina o franqueado para que ele se torne um profissional especialista em segurança e, assim, possa definir o melhor plano para o seu cliente.

Educação e treinamento
Evolute Cursos Profissionalizantes: Criada em 2008, é uma das principais escolas de cursos profissionalizantes do país, oferecendo formação nas principais áreas do mercado de trabalho. São cerca de 50 cursos focados em segmentos como informática, marketing, finanças, design, além de setores específicos como os de petróleo e gás, sucroalcooleiro e turismo. Distribuída em 80 unidades, a marca Evolute está presente em todas as regiões do país.

Informática
Sr Computador: foi fundada em 2012 e oferece consertos e reparos em computadores com profissionais totalmente capacitados que passam por treinamentos especializados ao serem contratados. Afora isso, também comercializa produtos de informática e tecnologia nas unidades. A rede oferece modelos atrativos de investimento em Loja Física e Home Based.

Limpeza e Conservação
House Shine: Já são 250 unidades House Shine espalhadas por todo o país. A empresa disponibiliza duas profissionais, que antes passam por um treinamento criterioso, para realizar diferentes tipos de limpeza em até no máximo 4 horas. Um fator que impulsiona o crescimento da House Shine é a PEC das Domésticas (Proposta de Emenda à Constituição 478/2010), que amplia os direitos dos trabalhadores domésticos, que passam a receber benefícios diretamente do empregador, como recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), pagamento de hora extra, adicional noturno e padronização de 44 horas semanais de trabalho.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

MINAS GERAIS SE DESTACA NO SEGMENTO DE FRANQUIAS

A Pesquisa Monitor Econômico, realizada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), aponta que o PIB do estado mineiro deve crescer 3,3%, cerca de 1% a mais do que o índice brasileiro. Por isso, Minas Gerais chama cada vez mais a atenção das empresas franqueadoras, que esperam abrir novas franquias na região. Veja abaixo como oito delas - todas membros da Associação Brasileira de Franchising (ABF) – pretende atuar na região.

A Água Doce – rede com mais de cem restaurantes distribuídos em dez estados e no Distrito Federal – já tem franqueados em diversas cidades do estado de Minas Gerais: Pouso Alegre, Uberlândia, Varginha, Frutal, Juiz de Fora e Poços de Caldas. No entanto, a franqueadora – a melhor do Brasil, segundo a Associação Brasileira de Franchising - avalia que ainda há espaço para crescimento da rede no estado. “Temos uma marca muito fortalecida em Minas Gerais. Temos muitas cachaças de rótulos mineiros e nosso cardápio tem delícias da culinária tipicamente brasileira. E quando se fala em culinária brasileira, uma das referências mais fortes é a culinária mineira. Então o público do estado se identifica com a Água Doce”, afirma Julio Bertolucci, gerente de expansão da marca. Do ranking de cem cachaças que a Água Doce comercializa, 70 vêm do estado. Além disso, a franquia de Varginha, por exemplo, é uma das que mais promove ações sociais e solidárias, o que consolida a marca na região.
Sobre o projeto de ampliar ainda mais a presença da Água Doce no estado mineiro, Bertolucci dá detalhes: “Queremos abrir franquias em cidades como Sete Lagoas, Patos de Minas, Formiga e Uberaba, além da capital, Belo Horizonte”, afirma. O investimento para quem quer ser um franqueado Água Doce é a partir de R$ 450 mil.

A Restaura Jeans – rede composta por mais de 200 lojas que oferecem um mix completo de serviços para cuidar de toda a roupa, do tingimento à renovação e customização de peças, inclusive em couro – vê muitas possibilidades de crescimento da marca no mercado mineiro. A rede está no mercado mineiro há dez anos e conta com cinco lojas - duas na capital Belo Horizonte, uma em Pouso Alegre e duas em Uberlândia. “Essa maturidade do negócio é fundamental para a credibilidade da marca no mercado. Somos muito conhecidos e bem aceitos na região”, afirma Ramon Guedes, gerente de operações da rede. O estado de Minas Gerais voltou a ser prioridade nos planos de expansão da marca, entre outras razões, porque a renda per capita da população mineira sofreu um importante incremento nos últimos cinco anos, o que impulsiona os gastos com a terceirização de lavanderia, por exemplo. “Na nossa avaliação, ainda temos espaço para 25 novas lojas no estado, quatro delas só em Belo Horizonte. Planejamos atingir essa meta até 2015”, informa Guedes. As prioridades são as cidades de Montes Claros, Contagem, Poços de Caldas e Uberaba.

Para a Mr. Limp – empresa que atua não só na limpeza pós-reforma, mas também em outras áreas que necessitam de limpeza profunda, como cozinhas industriais e tratamentos de pisos e telhados, tudo com respeito ao meio ambiente – o estado de Minas Gerais é estratégico. “O Estado é um microcosmo do país”, acredita Marcelo Gurgel da Costa, diretor de expansão da Mr. Limp.
A marca já tem 17 franquias em 15 cidades mineiras, mas a intenção é chegar a 90 unidades até 2014. Cidades como Belo Horizonte, Ipatinga, Governador Valadares, Itajubá, Três Corações e Varginha estão nos planos da empresa. “O estado é rico, um dos que tem maior número de municípios e uma localização estratégica em termos de logística”, pondera o diretor. Outro fator que motiva o crescimento da rede no Estado é que uma das construtoras mineiras que participa do Programa Minha Casa, Minha Vida é cliente da Mr. Limp, o que garante boas perspectivas para o futuro. Por ser uma microfranquia, o investimento aproximado inicial é de R$ 60 mil. “Como não há necessidade de um ponto comercial em shopping ou em locais nobres, isso red uz consideravelmente o investimento”, explica o diretor de expansão.

A Di Vetro – rede de lojas oriunda de Curitiba, que oferece perfumes e cosméticos finos importados com preços competitivos – tem muito interesse no mercado mineiro. " “O que chama a atenção da nossa rede é justamente o poder de compra dos consumidores mineiros, aliado ao fato de que a fidelização torna-se muito mais fácil se o cliente conhece e gosta dos produtos que consome e do atendimento que recebe – algo fundamental na área de perfumes finos”, diz a franqueadora Celi Lobo. Entretanto, devido às caracteristicas peculiares desse mercado, a estratégia da rede é crescer de forma sólida, abrindo lojas em locais onde a demanda é realmente comprovada. O investimento para abrir uma franquia da Di Vetro é a partir de R$ 345 mil, com uma vantagem que a própria Celi aponta: “Nosso negócio, no mercado de franquia, não tem concorrência direta”. A Di Vetro oferece todo o suporte para o franqueado, que vai desde compras até consultoria de campo. Negocia diretamente com importadores para oferecer, ao franqueado, perfumes conhecidos internacionalmente a preços diferenciados.

A Anjos Colchões – uma das empresas do Grupo Anjos do Brasil, que fabrica e vende colchões de alto padrão – sabe que o mercado mineiro é exigente. “É preciso conquistar a confiança do consumidor aos poucos, por isso, nossa estratégia é expandir as franquias, na região, por indicação”, esclarece o franqueador Claudinei dos Anjos. A marca planeja ter 15 lojas em Minas Gerais até o fim de 2014 – a primeira já está instalada em Uberaba – em cidades como Belo Horizonte, Contagem, Betim, Juiz de Fora, Montes Claros, Ribeirão das Neves, Governador Valadares, Ipatinga, Sete Lagoas, Poços de Caldas, Patos de Minas, Pouso Alegre, Itabira, Araxá, Viçosa, Três Corações e Ouro Preto, entre outras. Para tanto, já funciona em São Paulo uma fábrica própria da marca, para facilitar a distribuição dos colchões para a região. “Minas Gerais é um estado importante, que oferece visibilidade para que possamos expandir para outros estados”, avalia o franqueador. A partir de um investimento de R$ 65 mil já é possível abrir uma franquia da Anjos Colchões.

A WSI – We Simplify the Internet –, empresa canadense que é líder mundial em marketing digital e que, no Brasil, expande-se por meio de franquias - também considera a região de Minas Gerais estratégica. “A economia do estado é bastante diversificada. Minas é um polo de negócios; é o terceiro estado mais importante da federação e pode abrigar 20 franquias da WSI”, considera o general manager da máster franquia brasileira da WSI, Marcos Paulo Perfeito. Ele cita como exemplo desse potencial o fato de empresas de tecnologia, como o Google, por exemplo, terem escritórios e negócios na região. Para expandir os negócios, a WSI usa as próprias ferramentas de marketing digital que oferece aos clientes. “Muitas oportunidades de negócios v&ec irc;m de redes como o LinkedIn, o que demonstra que nosso negócio é eficaz”, pondera. Numa franquia WSI, investem-se entre US$ 50 mil e US$ 70 mil.

A Lig-Lig – rede especialista em culinária chinesa adaptada ao paladar brasileiro – vê em Minas Gerais uma região com muito potencial de crescimento. “Nossa estratégia é realizar estudos para identificar a quantidade de descendentes de orientais em cada cidade mineira, e começar a expansão nos locais onde eles se concentram”, revela Marco Sanches, diretor executivo da rede. Ele cita, dentre as cidades que têm potencial para receber franquias Lig-Lig - não apenas pela concentração de orientais, mas também pelo potencial econômico - Belo Horizonte, Uberlândia, Uberaba, Contagem, Juiz de Fora, Betim, Montes Claros, Ribeirão das Neves, Governador Valadares e Ipatinga. “Os mineiros são um povo acolhedor e a aceitação da gastronomia oriental entre os brasileiros é algo já consolidado”, avalia. O investimento inicial em uma loja Lig-Lig é de R$ 290 mil a R$ 320 mil.

A Mais Educa – rede de franquias que oferece cursos interativos online sobre temas de interesse geral, como educação financeira, vendas, marketing, empreendedorismo e motivação, e que usa como base livros best sellers para elaborar os cursos que oferece – acredita que o conceito diferente de seu negócio pode fazer com que ele tenha receptividade na região de Minas Gerais. A franqueadora lança cerca de dois novos cursos por mês e permite que os alunos os realizem em casa ou na sede de suas franquias. Por trabalhar com uma comunicação feita regionalmente, que privilegia as especificidades de cada local onde as franquias estão instaladas, a Mais Educa acredita que há um grande potencial de crescimento no Estado de Minas Gerais. “Não cobramos taxa de publicidade, pois a franqueadora assume a divulgação nacional da rede, enquanto que o franqueado se foca na divulgação regional”, explica o franqueador João Cristofolini. Para investir em uma microfranquia da Mais Educa, o valor inicial é de R$ 35 mil.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

EM AÇÃO DE CONSCIENTIZAÇÃO, REDE SAVEGNAGO SIMULA REALIDADE DOS IDOSOS NOS SUPERMERCADOS


Os consumidores que passarem pela loja 17 da Rede Savegnago de Supermercados, situada em Ribeirão Preto na Rua Henrique Dumont nº 745, durante a manhã de hoje (28/08), poderão vivenciar na pele quais são as principais dificuldades sentidas pelos idosos quando vão a um supermercado. 

Realizada apenas em algumas capitais brasileiras e inédita no interior do estado de São Paulo, a simulação que acontece entre 10h e 12h consistirá em disponibilizar para as pessoas mais jovens alguns acessórios que dificultarão várias situações durante a compra. Um deles são óculos que implicarão a visibilidade e luvas que comprometem a firmeza das mãos. “Escolhemos a loja 17, pois ela apresenta maior movimentação da população idosa”, explica Valdir Ribeiro, gerente de Trade-MKT da rede Savegnago.

Além de fazer com que os consumidores mais jovens vivenciem a realidade da terceira idade nos supermercados, Valdir conta que a rede viu na simulação uma oportunidade dos idosos exporem as suas principais dificuldades e, com isso, despertar nas outras pessoas a conscientização e auxiliá-los quando precisar de ajuda como, por exemplo, enxergar o preço de um produto. “Nosso objetivo é também aprimorar cada vez mais o nosso atendimento e condicionar a exposição dos produtos de modo que facilite as compras para essa parcela da população, que mesmo com a idade um pouco mais avançada ainda tem uma vida ativa”, acrescenta Valdir.

Para a realização da simulação, a rede Savegnago de Supermercados conta com a parceria do fornecedor Kimberly-Clark, empresa que atua no segmento de produtos para higiene e bem-estar.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

CONSUMO VOLTA A CRESCER MESMO COM OTIMISMO DO BRASILEIRO NO MAIS BAIXO ÍNDICE DOS ÚLTIMOS ANOS


O início de 2013 começou tímido quanto ao consumo dos bens não duráveis - alimentos, bebidas, limpeza do lar e higiene pessoal. Contudo, ao fechar o primeiro semestre, os resultados marcam a retomada do crescimento em volume de produtos adquiridos pelos brasileiros. De qualquer forma, as classes mais baixas - mais sensíveis ao aumento de preços - continuam com o pé no freio e esse crescimento em quantidade foi alavancado principalmente pelas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e interior do Rio de Janeiro. As demais regiões do país tendem para a estabilidade, conforme aponta a Kantar Worldpanel.

Apesar do retorno do crescimento em unidades no primeiro semestre de 2013 ainda ser sutil, representando um acréscimo de 2% ao registrado no mesmo período do ano anterior, já é o maior índice desde o final de 2011. No ano passado, a movimentação do consumo registrou queda ou percentuais próximos à estabilidade. “Observamos que, em 2011, as compras das classes D e E foram as responsáveis por manter essa estabilidade e impedir uma queda brusca no consumo. Contudo, essa situação se inverteu no primeiro semestre deste ano. Esse recuo das classes mais baixas, principalmente devido ao aumento de preços, foi o que impediu um retorno mais acentuado do crescimento do volume de bens não duráveis adquiridos”, explica Christine Pereira, Diretora Comercial da Kantar Worldpanel no Brasil.

Diferentes comportamentos em diferentes regiões
 
O estudo da Kantar Worldpanel identifica que no primeiro semestre de 2013, quem alavancou o crescimento do consumo foram algumas regiões específicas do país. São as regiões Norte e Nordeste, que juntas cresceram 5% em volume, a região Centro-Oeste, com aumento de 3%, e a área que une os estados de Minas Gerais, Espírito Santo e interior do Rio de Janeiro que apresentou o maior índice registrado, elevando o consumo em 7%. Todas as demais regiões registraram estabilidade no volume de bens não duráveis adquiridos.

Quando analisadas as visitas ao ponto de venda em cada uma das regiões, o destaque fica com o interior do estado de São Paulo. Esta foi a única região do Brasil que registrou crescimento em número de ocasiões de compra nesse período, elevando em duas vezes sua ida ao varejo. O restante do país reduziu suas visitas ao ponto de venda no primeiro semestre do ano

Sofisticação do consumo

A tendência de buscar meios de manter suas conquistas e de adquirir produtos mais sofisticados no carrinho de compras se confirma também na primeira metade de 2013. No ano passado, o destaque foi a entrada das categorias não básicas na cesta das classes mais baixas e seu crescimento frente à estabilidade ou queda dos produtos básicos. Agora, o destaque é a classe C, que retoma o crescimento principalmente entre os produtos com benefícios adicionais agregados.


Conforme explica a diretora Comercial, o consumidor não abre mão de suas conquistas. “Ao incluir um produto mais sofisticado em seu carrinho de compras, algo considerado mais aspiracional, o consumidor não quer mais deixar de tê-lo em sua despensa. Para que esse produto continue cabendo no orçamento familiar, a alternativa é ir menos vezes às compras e até reduzir em volume as categorias mais básicas, como é o caso das Classes D e E.”, pontua.

Hipermercados recuperam consumidores

Em 2012, os hipermercados sentiram muito a desaceleração do consumo de bens não duráveis e tiveram uma queda de 15% do valor desembolsado pelos consumidores na aquisição de produtos para abastecimento do lar. Nesse mesmo período, o destaque ficou com o crescimento dos atacados, que receberam 26% mais em valor gasto. Já no início de 2013 o atacado continua a crescer, embora os hipermercados tenham apresentado recuperação e já registram um crescimento em valor de cerca de 13%, em volume + 23% e em penetração de 4 pontos percentuais. O maior ticket médio ainda é no atacado, que atinge o valor de R$ 62,33 por compra.

Otimismo com a situação do país apresenta queda brusca

Há alguns anos os índices para as duas frentes (pessoal e Brasil) registravam índices altíssimos de otimismo. Em 2012, 83% acreditavam que sua situação pessoal tinha perspectivas melhores e 78% confiavam que o Brasil teria um cenário mais favorável.

Em 2013, um fenômeno refletido direto pelas manifestações populares que o Brasil acompanhou, onde a população fazia uma série de reivindicações, marcou uma queda brutal em como o brasileiro vê sua nação. Apenas 39% têm esperança de um melhor momento, o que corresponde a um declínio de 39 pontos percentuais. No entanto, apesar de uma movimentação descendente muito tímida, o otimismo com a situação pessoal continua em alta, sendo a realidade de 77% da população. Essas satisfação e esperança atreladas ao bom desempenho do orçamento familiar colaboram com o crescimento do consumo, mesmo com a confiança em queda.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

INTENÇÃO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS PAULISTANAS CAI 14% EM UM ANO


A intenção de consumo das famílias paulistanas caiu 6,3% em julho, em comparação ao mês anterior, de acordo com o índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), realizado pela FecomercioSP. Em relação a julho de 2012, o ICF retraiu 14%, registrando 122,4 pontos em julho de 2013 - segunda menor pontuação da série histórica que começou em agosto de 2009, quando apontava para o menor valor até hoje, de 120,3 pontos.

Todos os itens avaliados registram redução na comparação entre junho e julho. O item que teve maior retração foi Perspectiva de Consumo (-14,3%), seguido por Momento para Duráveis (-8,1%), Perspectiva Profissional (-5,6%), Renda Atual (-4,4%), Nível de Consumo Atual (-4,4%), Emprego Atual (-4%) e Acesso ao Crédito (-3,3%).

Na comparação anual, a redução de todos os itens foi ainda maior, com destaque para Perspectiva de Consumo, que retraiu 22,3%. De acordo com a FecomercioSP, os resultados mostram cada vez mais a redução da satisfação das condições econômicas das famílias. Além dos problemas conjunturais como inflação e endividamento em alta com crescimento baixo, que já vêm desde o início do ano, as manifestações populares iniciadas em junho podem ser consideradas como a principal pressão para o resultado negativo no mês. 

Ainda segundo a federação, o comércio em algumas regiões teve de alterar o seu horário de funcionamento nos dias de protestos, além de terem sido registradas ações de vandalismo. Isso tudo inibe o consumidor de ir às compras, principalmente as por impulso. Esse cenário explica o porquê dos dois itens relacionados ao consumo serem os que têm a pior avaliação (Nível de Consumo Atual) e o pior desempenho relativo (Perspectiva de Consumo).

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

DONA DE CASA NORDESTINA É MAIS “TENTADA” A COMPRAR NOVIDADES QUE AS DEMAIS NO BRASIL


No último ano, o consumo no Nordeste cresceu 2,4%, enquanto a média no Brasil caiu 0,5%. Nenhuma outra região atingiu tal desempenho neste período, sendo a classe média o principal motivador, com uma contribuição de 71% desse crescimento. Mas, o que mais se destaca na edição da pesquisa do Nordeste 2013 realizada pela Nielsen são os 28% das nordestinas que se sentem “tentadas” a comprar novidades, enquanto a média brasileira é de 26%. 

“Quando falamos de shoppers de grandes redes no Nordeste, 45% deles também estão mais propensos a experimentar novidades, gastando em média R$ 48,60 por compra, valor 30% maior que a média da região”, avalia Luciana Ignez, analista de mercado da Nielsen. Os novos itens colocados à disposição dos consumidores nordestinos possuem papel importante no desempenho das cestas avaliadas pela Nielsen. No último semestre de 2012 e no primeiro deste ano, nas grandes redes varejistas, 53% do crescimento em faturamento das cestas da região se deve às novidades. Apesar dos números altos, a indústria ainda tem muito espaço a explorar.

De todos os lançamentos realizados no Brasil nos últimos dois semestres, que totalizaram mais de 19 mil itens, 48% também estão no Nordeste. Entretanto, ainda de acordo com a executiva, há oportunidades para melhorar a performance das novidades na região com assertividade na distribuição, planos adequados a cada tipo de categoria e posicionamento de preços.

REVISTAS FOCADAS NO VAREJO GANHAM PRÊMIO E REFORÇAM IMPORTÂNCIA DO SETOR


O Guia Oficial de Franquias ABF 2013 e a revista Varejo, Serviços & Oportunidades, publicadas pela Editora Lamonica, foram os cases vencedores do prêmio concedido anualmente pela Associação Nacional de Editores de Publicações - ANATEC em parceria com a Garrido Marketing. As duas publicações concorreram na categoria B2B (Guia e Revista). 


Direcionado para o universo do franchising brasileiro, um dos segmentos da economia que mais cresce na atualidade, o Guia da ABF tem seus exemplares distribuídos com exclusividade para todos os visitantes da ABF Franchising Expo, maior evento do setor no país, conta com a relação completa dos expositores divididos por setor e em ordem alfabética; programação dos cursos realizados pela entidade durante o evento; mapa de localização dos expositores, entre outras reportagens de mercado. Já a revista, considerada um importante veículo para o mercado de varejo, possui matérias especiais, entrevistas, lançamentos de produtos e serviços, conta com o apoio institucional das entidades varejista e é distribuída nacionalmente nas principais bancas. 


As duas publicações foram destacadas por sua qualidade em conteúdo, produção e design. “Para nós, o reconhecimento com esta importante chancela é a consagração do empenho de toda a equipe de colaboradores, fornecedores e leitores da editora”, comemora o fundador e publisher, José Lamônica.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

INSCRIÇÃO PARA O CURSO DE VAREJO GRATUITO PARA JOVENS DE BAIXA RENDA VAI ATÉ SEXTA, 23


Até a próxima sexta-feira, dia 23 de agosto, jovens entre 18 e 20 anos, que tiverem o Ensino Médio – E.M. – completo ou forem concluintes em 2013, com renda familiar de até meio salário mínimo per capta (salário da família dividido pelo número de pessoas não pode ser superior a R$ 387,5) poderão se inscrever para o Curso de Capacitação em Varejo – Learning for Life, ou aprendendo para a vida.

O curso será realizado na ESPM de ensino e as aulas serão ministradas por seus professores. Além dos formandos receberem um certificado da faculdade, contarão com uma bolsa mensal, oferecida pela prefeitura paulistana, de R$ 350,86, a fim de custear despesas com transporte e alimentação. Durante os seis meses de curso, os alunos terão aulas duas vezes por semana, segundas e quartas-feiras, das 14h às 17h40, o que possibilita concluir o E.M. ou realizar algum trabalho nos períodos livres do curso para ajudar a complementar a renda.

Dividido entre aulas teóricas e atividades práticas, o curso inclui visitas técnicas com o objetivo de ajudar no desenvolvimento de habilidades específicas para o trabalho em supermercados, redes de farmácias, lojas de conveniência ou de departamentos, shoppings centers, grandes cadeias de moda, entre outras. Aprovado, o jovem torna-se um forte candidato a ocupar vagas oferecidas por empresas parceiras das três mentoras do projeto.

Curso de Capacitação em Varejo – Learning for Life
Prazo pré-inscrição: 23/8/13, próxima sexta-feira;
Contato: Nome completo, endereço e números de telefone fixo e celular devem ser enviados para o e-mail cursoespmvarejo@giral.com.br;
Bolsa da prefeitura: R$ 350,86 / mês;
Duração: Seis meses;
Horário: 2ª e 4ª-feiras, das 14h às 17h40;
Campus ESPM: Rua Dr. Álvaro Alvim, 123 – Vila Mariana.


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

APÓS EFEITO NEGATIVO DAS MANIFESTAÇÕES, VAREJO DEVE CRESCER 9% EM AGOSTO


Após as maiores manifestações nos últimos 20 anos afetarem as atividades varejistas nos maiores centros urbanos brasileiros, fato que levou os associados do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) a apontar queda de 1% nas vendas, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, a perspectiva para agosto e setembro são muito positivas.

Estudos realizados mensalmente com os associados do IDV, esperam uma aceleração, com crescimento real de 9% em agosto e 11,3% em setembro, sempre na comparação com os mesmos meses de 2012.

O varejo de não duráveis, que corresponde pelas vendas de alimentos, entre outros, apontou notável queda em junho, de 4,6%. No entanto, o IAV-IDV indica forte recuperação para agosto e setembro, com crescimento de 11,3% e 14,7%, em comparação com o mesmo período do ano anterior. 

Vale ressaltar que o desempenho desta categoria tem o maior peso nas medições do IAV-IDV, bem como do IBGE, e contribui historicamente entre 40% e 50% de participação no índice da Pesquisa Mensal do Comércio calculado por este órgão do governo.

O setor de bens semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, é o grupo com desempenho mais constante. Os associados apontaram leve queda de 0,4% das vendas realizadas em junho e para agosto e setembro, observa-se uma manutenção das vendas próxima dos dois dígitos, com expectativa de aumento de 8,6% e 9,3%, respectivamente.

Já para o segmento de bens duráveis, apesar do retorno gradual das alíquotas originais do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para linha branca e móveis, os associados estimam taxas significativas de crescimento, com alta de 8,1% em agosto e 11,1% em setembro, na comparação com mesmos meses de 2012. Em junho, houve aumento de 3,9% nas vendas.

Para o presidente do IDV, Flávio Rocha, o cenário econômico nacional foi marcado nas últimas semanas pela manutenção da política restritiva do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que se reuniu no dia 10 de julho e decidiu aumentar a taxa básica de juros da economia de 8% para 8,5% ao ano. 
“Foi o terceiro aumento consecutivo na taxa Selic, maior nível desde abril de 2012. Além disso, a influência da inflação em itens importantes para as famílias brasileiras, como alimentos, afetou o desempenho do varejo no primeiro semestre. Contudo, a desaceleração da inflação, principalmente no setor alimentício, e a manutenção do bom momento do binômio trabalho e renda podem conduzir para melhores resultados no segundo semestre de 2013”, analisa Rocha.


terça-feira, 20 de agosto de 2013

FÓRUM REÚNE GRANDES VAREJISTAS PARA DISCUTIR TENDÊNCIAS DE CONSUMO


Nos dias 27 e 28 de agosto, na Fecomercio, em São Paulo ocorre a 16ª edição do Fórum de Varejo da América Latina. O encontro reúne anualmente os principais executivos do setor varejista para discutir as tendências de consumo.

Durante o Fórum deste ano será apresentado o monitoramento do varejo de alta performance trazendo informações sobre crescimento do faturamento, produtividade de vendas, expansão, lucratividade, liquidez, rentabilidade e valor de mercado de grandes varejistas.

Programação
Dia 27/08
“Estratégia: Posicionamento, Formatos, Canais, Expansão” - mostrará como empresas de varejo, de desempenho superior, abordam o mercado com definição de posicionamento e proposta de valor. Participarão executivos de empresas como Dicico, Petróleo Ipiranga e Viavarejo.

“Lojas: Processos e Pessoas”- especialistas apresentarão processos que tornam as lojas mais produtivas e exemplos de como empresas de alto desempenho recrutam, engajam, motivam, desenvolvem, remuneram e retém seus talentos para alcançar maior produtividade e qualidade na venda e relacionamento com os clientes. Para moderar o painel, executivos da C&A Modas, Natura Cosméticos e Magazine Luiza estarão presentes.

Dia 28/08
“Produto: Gestão de Mercadorias e Serviços, Sourcing e Supply Chain” – apresentará e debaterá cases de empresas que vêm obtendo um desempenho superior por meio de uma gestão comercial mais eficiente e inovadora, avaliada sob um escopo mais amplo, que inclui tanto as atividades de compras e definição do sortimento de produtos e serviços, como a gestão de sua cadeia de suprimentos. Cases de grandes empresas como Martins Comércio e Serviços de Distribuição e Hortifruti serão apresentados. 

“Viabilizadores/Enablers: tecnologia, modelo de gestão” - terá como foco a aplicação de processos modernos, tecnologia avançada e modelo de gestão que possibilitam empresas alcançar, de forma sustentável e permanente, desempenho acima da concorrência levando-as a serem consideradas excelentes alternativas de investimentos, por seu potencial de retorno, para os mais diferentes perfis de investidores. Executivos da BR Partners e Odebrecht Realizações Imobiliárias – OR estarão presentes.

O evento contará ainda com debates no final dos dois dias sobre “Visão Internacional do Brasil e Implicações no Mercado Brasileiro” e “Presente e Futuro do Varejo e a Visão de seus Líderes” mediados pelos jornalistas Núria Saldanha e Ricardo Boechat, respectivamente.

16º Fórum de Varejo da América Latina                                                        
Valor: R$ 2.680,00                                                                                 
Data: 27 e 28 de agosto de 2013
Local: Fecomercio (Rua Doutor Plínio Barreto, 285 – São Paulo)
Mais informações: eventos@gsmd.com.br

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

SUPERMERCADOS, FARMÁCIAS E MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO AUMENTAM MÃO DE OBRA


O comércio varejista paulistano encerrou maio com 997.568 trabalhadores com carteira assinada, queda de 0,5% em relação a abril, quando 998.100 compunham o contingente de empregados. Em maio, o saldo de empregados - diferença entre número de admitidos e de demitidos - no comércio varejista foi de -532, ou seja, 47.587 admitidos contra 48.119 demitidos.

O levantamento foi realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Apesar da queda entre abril e maio, houve crescimento de 1,7% no número de empregados formais no comércio em comparação com o mesmo período do ano interior.

Analisando os dados dos cinco primeiros meses de 2013, observa-se que foram perdidas 9.539 vagas no comércio varejista da região metropolitana de São Paulo. De acordo com a FecomercioSP, os números revelam que os empresários continuam cautelosos em aumentar seu quadro de funcionários, uma vez que o cenário geral da economia não está favorável para que isso ocorra, devido ao seu baixo crescimento, à inflação acima do teto da meta estabelecida pelo governo (6,5%), à redução do nível de consumo das famílias, à perspectiva de aumento das taxas de juros e à queda da confiança do consumidor e do empresário.

Observando somente o número de admitidos nos cinco primeiros meses de 2013, o comércio contratou 231.321 contra 232.385 no mesmo período de 2012, registrando queda de 0,5%. Por outro lado, houve aumento na quantidade de demitidos no mesmo período. Foram desligados 241.144 trabalhadores de janeiro até maio de 2013 - crescimento de 3,5% no comparativo entre o mesmo período de 2012, quando 233.007 trabalhadores perderam emprego.

Em maio, somente três segmentos do varejo aumentaram a mão de obra: supermercados (458), farmácias e perfumarias (643) e materiais de construção (213).

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

PESSOAS QUE MORAM SOZINHAS COMPRAM PRODUTOS MAIS CAROS


De acordo com a empresa de pesquisa Nielsen, pessoas que vivem sozinhas tendem a consumir produtos mais caros. "Lares que tem indivíduos morando sozinhos gastaram 36% a mais do que a média no Brasil no consumo de sobremesas prontas”, exemplifica Jefferson Silva, gerente de Homescan da Nielsen. Suco concentrado e chá pronto são mais dois exemplos destacados pelo gerente, que representam o consumo maior que o restante do Brasil, com, respectivamente, 39% e 5%.

Este cenário ocorre mesmo com tal perfil de consumidor indo menos vezes ao ponto de venda, cerca de 81 vezes ao ano, enquanto a média brasileira é de 119 vezes. Além disso, como são “famílias” menores, eles também gastam menos por ato de compra, por volta de R$10,76 contra R$13,52 da média nacional.

Os 2,3 milhões de lares de pessoas que moram sozinhas se concentram na Grande São Paulo, em Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, e o consumo desses lares cresceu 6%, índice menor que a média nacional, que atingiu 8%.
O gerente também esclarece que existem outras categorias de grande potencial para este grupo, como o café solúvel e antisséptico bucal, que possuem apenas 28% e 19% do consumo vindo dos lares “sozinhos”, no último ano, respectivamente.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

APESAR DO PREJUÍZO DE R$ 4 BILHÕES, APENAS 3 EM CADA 10 SUPERMERCADOS PRIORIZAM A PREVENÇÃO DE PERDAS

Um prejuízo bilionário, constante e evitável, para o setor  supermercadista brasileiro. De acordo com a 13ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro, elaborada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) em parceria com a FIA/Provar, Ibevar e Nielsen, apresentada no dia 14, os prejuízos dos supermercados com perdas de todos os tipos foram de R$ 4,74 bilhões, cifra equivalente a 1,95% do faturamento do setor. Realizada entre junho e julho de 2013, a pesquisa consultou 214 empresas, que, juntas, possuem 2.217 lojas e mais de 250 mil funcionários.

O diretor de Comunicação da Gunnebo Gateway Brasil, Luiz Fernando Sambugaro destaca a análise feita pelo vice-presidente da Abras, Marcio Milan, no evento de apresentação da pesquisa: “Ela contribui para mostrar a importância e popularizar ainda mais o tema da prevenção de perdas. O lucro líquido do setor supermercadista em 2012 foi de apenas 1,90% sobre o faturamento bruto, enquanto as perdas atingiram 1,95%. Se o supermercadista conseguir diminuir esse índice, o seu esforço é transferido para a última linha do balanço, melhorando o resultado da empresa”. 
Para Sambugaro, ele foi preciso e muito feliz na análise. “O próprio estudo constata que, de cada 100 empresas consultadas, apenas 28 possuem uma área específica de prevenção de perdas, ou seja, a maioria não planeja ações para reduzir as consequências de uma das principais causas de prejuízo para o negócio e nem sequer realizam medições do que perdem com furtos internos e externos, por exemplo”, afirma o diretor da Gunnebo Gateway Brasil, (www.gateway-security.com.br), líder nacional em soluções tecnológicas para a proteção eletrônica de mercadorias no varejo e uma das maiores companhias do mundo na área de segurança.

O estudo revela também que os furtos externos e internos de mercadorias continuam sendo as principais causas das perdas nos supermercados. Elas são responsáveis por 21,4% e 13,1%, respectivamente, das ocorrências nesses estabelecimentos. Perdem apenas para as quebras operacionais (produtos danificados pelos clientes, validade vencida, embalagens vazias cujo conteúdo é furtado etc.), com um índice de 33,4%.

A novidade dessa edição da pesquisa foi o levantamento das perdas nas principais seções do varejo supermercadista. Perfumaria (1,49%), Eletro (0,45%) e Têxtil (0,44%) estão entre os 12 departamentos que mais sofrem prejuízos. Os três mais visados pelos clientes e funcionários mal intencionados são Perecíveis (2,91%), Açougue (2,24%) e Frutas, Legumes e Verduras (4,22%).

A avaliação mostrou ainda que as tecnologias mais utilizadas para prevenir os prejuízos com as perdas são o circuito interno de TV (CFTV) e os alarmes de acesso, com índices de 40,7% e 31,3%, respectivamente.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

E-COMMERCE NÃO CONQUISTA CONSUMIDORES PARA COMIDAS, BEBIDAS E LIMPEZA


Apesar do explosivo impacto da compra pela web, grande parte dos consumidores ainda prefere as lojas físicas, principalmente para comprar comidas e bebidas, 87%, e produtos de limpeza, 90%, de acordo com a GfK.

Tal preferência se deve a necessidade em ver e sentir os produtos antes de comprar, com 57%. Já, na contrapartida, a compra online é motivada pela vontade em economizar dinheiro, com a preferência de 60%, com melhores preços e promoções, por exemplo. Em categorias onde o processo de compra é mais complexo e leva mais tempo, como no caso de eletroeletrônicos, o online aparece de forma muito mais forte (30% compram somente online e 33% compram tanto off-line quanto online).

Além disso, o Brasil, é o país da América Latina que possui menos consumidores com alto nível de envolvimento com a compra e uso exaustivo de tecnologia, definidos como XTreme Shoppers. São apenas 15%, enquanto Chile e México possuem, respectivamente, 26% e 22% da população.  

terça-feira, 13 de agosto de 2013

SHOPPING SUL UNE CIDADANIA E CONSCIENTIZAÇÃO

Por conta das obras de reforma que o Shopping Sul vem realizando nos últimos meses, era comum visualizar placas dos tapumes pichados quase que diariamente. “Era necessário fazer algo para acabar com o vandalismo e para reduzir os custos com constantes pinturas pós-pichação”, conta o gestor de Operações do Shopping Sul, André Bernardes. 
 
Com o objetivo de reverter essa realidade, o empreendimento decidiu lançar uma campanha. Para isso, está comunicado nas placas avisando que, a cada 30 dias sem pichações, o Shopping Sul realizará doação de dez cestas básicas para uma instituição carente.
 
O resultado chamou a atenção. No final do mês, nenhum tapume foi pichado desde o inicio da campanha – 1º de junho.  “Em tempos de conflitos que temos vivido em nossas cidades, essa grata surpresa foi um alento para tantos que estavam se questionando quanto ao civismo das pessoas”, conta a coordenadora de Marketing do Shopping Sul, Fábia Antonelli.
 
A instituição que recebeu as doações do centro de compras foi o Recanto Cristo Vivo, da cidade de Valparaíso de Goiás, administrado pelo secretário, Alex Lucas. A instituição carente é responsável por cuidar de muitas crianças e realizar diversas atividades carentes com a população.
 “É a primeira vez que realizamos este tipo de trabalho e pretendemos continuar nos próximos meses, pois o resultado traz benefícios para todos, seja para o patrimônio privado, para a aparência da cidade e para a instituição carente que recebe as nossas doações a cada etapa”, conta o gestor de Operações do Shopping Sul, André Bernardes.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

VENDAS PARA O DIA DOS PAIS TÊM O MENOR CRESCIMENTO EM TRÊS ANOS


As compras de última hora para o Dia dos Pais foram as que mais cresceram em 2013. No final de semana da data (09 a 11 de agosto), houve um avanço de 3,4% nas vendas, na comparação com o período respectivo de 2012 (10 a 12 de agosto), conforme revela o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio- Dia dos Pais 2013.

Na semana da data (05 a 11 de agosto), as vendas aumentaram 3,3%, na comparação com igual período de 2012 (06 a 12 de agosto).

Tanto a elevação verificada na semana do Dia dos Pais quanto à do final de semana foram as menores em três anos. Na cidade de São Paulo, por sua vez, as vendas para o Dia dos Pais cresceram 3% na semana da data, e 2,3% no fim de semana.

Para os economistas da Serasa Experian, o consumidor está mais cauteloso diante da perda do poder aquisitivo, da inflação e do aumento dos juros, fatos que o leva a priorizar o pagamento das dívidas e das renegociações assumidas. De olho no Dia das Crianças e no Natal, o consumidor endividado tem evitado novos parcelamentos.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

20% DOS BRASILEIROS REDUZIRAM A ALIMENTAÇÃO FORA DE CASA


A queda da confiança do consumidor brasileiro, de 112 para 110 pontos, no primeiro semestre do ano, de acordo com a Nielsen, reflete um cenário que impacta diretamente os diversos setores da economia, e claro, os varejistas não estariam de fora. Para os que atuam na área de alimentação outro dado preocupa. Ainda segunda a empresa de pesquisa, 19% dos consumidores brasileiros reduziram as refeições fora de casa para diminuir as despesas domésticas.

Diante de tais mudanças de hábito, a estratégia é usar a criatividade para atrair e manter os clientes. E assim fez o restaurante Viena que, em parceria com a Salton, durante o mês de agosto, em comemoração ao dia dos pais, oferece uma segunda garrafa de vinho aos clientes que já solicitarem uma para a refeição.  E para potencializar as vendas a ação não se restringe ao fim de semana do dia dos pais, permanece até o dia 31 de agosto.

Mas nem sempre o diferencial é com brindes. Com o crescimento do consumo por “sofisticação”, principalmente das classes média e baixa, o Spoleto lançou o conceito de democratização da gastronomia, que traz produtos importados a preços mais acessíveis. Eduardo Ourivio, vice-presidente do Grupo Trigo, gestor do Spoleto, esclarece que para tal ação foram realizadas visitas em três fábricas na Itália para viabilizar os pratos com presunto cru da cidade de Parma. Os preços variam entre R$13,90 e R$20,90.

Outro exemplo é para quem gosta de utilizar a estratégia do tradicional desconto. A rede de delivery e restaurantes especializada em comida chinesa, China House, percebeu que o custo da alimentação fora do lar pesou no bolso dos consumidores e lançou uma ação que comercializa de segunda a sexta-feira, das 11h às 15h, pratos com desconto. “Os valores dos nossos pratos econômicos são até 35% mais baratos em relação ao cardápio tradicional da rede e deve aumentar entre 20% e 30% as vendas nas 16 lojas”, pontua o fundador e diretor de franquias da rede, Jorge Torres.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

MAIS DE 290 MIL COMERCIANTES INICIARAM ATIVIDADE NO PRIMEIRO SEMESTRE DO ANO


No primeiro semestre de 2013, foram criadas e passaram a funcionar mais de 900 mil empresas, sendo 32% delas, cerca de 290 mil, no segmento do comércio, de acordo com a Serasa Experian.

Os economistas do instituto de pesquisa avaliam que mesmo com a atividade econômica fraca e a inflação alta no 1º semestre, os empresários de micro e pequenas empresas continuam confiantes em abrir seu próprio negócio. A estatística de nascimento de empresas desses portes é crescente, incluindo os MEIs, que são a maioria dos novos negócios.

Entre os novos varejistas, 11% são do ramo de comércio de confecções em geral, 8,9% em serviços de alimentação e 2% do comércio de produtos de higiene, perfumaria e cosméticos.


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

HIPERMERCADO REDUZ 50% DOS GASTOS DE ENERGIA ELÉTRICA E ECONOMIZA R$ 2,5 MILHÕES


Com o menor ritmo de expansão dos últimos três anos, de 6,4% em 2012, contra 9,6% e 7,8%, nos anos de 2010 e 2011, respectivamente, de acordo com o indicador Serasa Experian, o setor varejista deve se atentar a cada detalhe para potencializar seu faturamento e lucratividade.  E, em época de sustentabilidade, um novo sistema de iluminação pode ser a saída para o varejo ganhar um pouco mais. Isso porque a Luminae criou projetos que podem reduzir em até 80% os custos com energia elétrica. 

“Atualmente os supermercados podem reduzir os custos de suas operações e ainda trabalhar de forma sustentável ao utilizar o projeto de iluminação adequado”, afirma André Ferreira, diretor executivo da Luminae.


O executivo cita o exemplo de um hipermercado na cidade de São Paulo com mais de mil gôndolas que atingiu 68% de economia energética e um ganho de 127% de iluminação por utilizar a tecnologia Luminae. “Acabou o paradigma de que para iluminar melhor precisamos gastar mais”, pontua o diretor.  E os números realmente compravam. Em uma rede com 50 lojas atendidas, a Luminae reduziu 50% dos custos e gerou R$ 2,5 milhões de economia em 2012. 


Inovação e tecnologia – Tal economia só é possível, pois a Luminae criou um sistema de iluminação de alta eficiência energética, exclusivo no Brasil, que utiliza um espelho refletor com 95% de índice de reflexão (os convencionais do mercado têm um índice de 80%), com geometria curvada e espelho liso que potencializa a distribuição dos raios. As luminárias são associadas a um projeto luminotécnico personalizado desenvolvido para cada ambiente.