sexta-feira, 6 de setembro de 2013

VENDAS EM MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E SUPERMERCADOS SE DESTACAM EM AGOSTO


De acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, o movimento dos consumidores nas lojas em agosto/13 avançou 0,2% na comparação com o mês imediatamente anterior, já efetuados os devidos ajustes sazonais, repetindo o mesmo ritmo de avanço de julho/13.

Os segmentos que experimentaram os maiores crescimentos em agosto/13 foram o de material de construção (+1,7%) e o de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (+1,6%). Também houve avanço, embora mais modestos, nos segmentos de combustíveis e lubrificantes (+0,3%) e no de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática (+0,5%). Já outros segmentos apresentaram recuos no período, como as lojas de veículos, motos e peças (-0,6%) e, principalmente, o setor de tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-3,4%).

Segundo os economistas da Serasa Experian, a redução dos preços dos alimentos, movimento diverso daquele que foi observado nos meses iniciais de 2013, contribuiu para alavancar o movimento do segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas em agosto/13. Por outro lado, a escalada do dólar e o aumento dos juros, combinados com menor grau de confiança dos consumidores, impactou negativamente o movimento de segmentos movidos a crédito em agosto/13, como o de veículos, motos e peças e o de móveis, eletroeletrônicos e informáticas, os quais recuaram 5,7% e 4,9%, respectivamente, em relação a agosto de 2012.

No acumulado dos primeiros oito meses do ano, a atividade do comércio fechou com alta de 5,7%, puxada por variações positivas dos segmentos de combustíveis e lubrificantes (6,6%) e de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (5,8%). O segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática acumulou alta de 4,5% neste mesmo período e o de tecidos, vestuário, calçados e acessórios terminou os primeiros oito meses do ano com desempenho de 3,2%. Por fim os segmentos de veículos, motos e peças e de material de construção exibiram expansões de 2,4% e 2,1%, respectivamente, no período.

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