O IFECAP – Índice FECAP de
Expectativas nos Negócios registrou em agosto 119,79 pontos na série com ajuste
sazonal, o que representa uma queda de 0,7% quando comparado ao mês anterior.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o índice acumula retração de 3,7%.
Apesar de uma avaliação positiva
para a situação atual dos negócios, a recente desvalorização do real e o
ambiente macroeconômico nacional ainda instável minaram as expectativas dos
comerciantes para o próximo trimestre, gerando um resultado líquido negativo
para o IFECAP de agosto.
As expectativas para o próximo
trimestre, captadas pelo Índice-Futuro, apresentaram queda de 6,6%, com 131,17
pontos na série com ajuste sazonal. Houve redução tanto no Índice-Futuro Vendas
(-3,5%) quanto no Índice-Futuro Encomendas (-9,7%). Na comparação com o mesmo
período do ano passado, o Índice-Futuro apresentou queda de 5,3%.
Por porte da empresa, as
expectativas pioraram em relação ao mês anterior entre as grandes, médias e
micro empresas e melhoraram entre as pequenas empresas. Do ponto de vista
regional, as expectativas caíram na capital e subiram no interior.
Para Jean
Makdissi Jr. proprietário da Íntima Store, localizada no bairro do Brás, na capital paulista, o índice realmente reflete a realidade do dia a dia
dos comerciantes paulistas e o “principal motivo é a condução política e
econômica do governo federal que não atua na fonte da sangria que é o excesso e
os maus de gastos do custeio público e acaba por fechar as contas não fazendo
os investimento necessários”, pontua o comerciante.
Entretanto o pessimismo passa longe das portas
comerciais. Ao contrário, segundo Jean agora é época de incentivar promoções e
liquidações e o mais importante é manter as lojas abastecidas com boas e
atraentes coleções, para encantar e incentivar o consumidor a comprar.
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